curso para formação de novos agentes da Pastoral Carcerária

Publicado por: Redação
28/11/2015 15:31:17
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ITABUBA- Do correspondente - No dia 06 de dezembro próximo – um dia de domingo - será realizado um curso para formação de novos agentes da Pastoral Carcerária e reavivamento dos atuais agentes e daqueles que já foram agentes da Pastoral Carcerária, das 08:00 às 18:00 horas, encerrando-se com a Santa Missa, na Igreja de Santa Rita de Cássia, no São Caetano em Itabuna. As inscrições são gratuitas, podendo ser feitas preferencialmente na Cúria Diocesana, localizada na Catedral de São José com Rosana e na Secretaria da Paróquia Santa Rita de Cássia, podendo ser feita também nas demais Paróquias de Itabuna até o dia 04 de dezembro.



A Pastoral Carcerária pretende ser a presença de Jesus Cristo no mundo dos cárceres. A Evangelização é voltada para a busca do encontro do encarcerado com Deus. Na dimensão profética reivindica-se do Estado, através dos Poderes Executivo e Judiciário, o cumprimento da Lei acerca dos Direitos dos encarcerados, que são constantemente descumpridos. Também se exige nas vias legais punição nos casos de tortura e maus tratos praticados por agentes do Estado.


No Evangelho de Jesus Cristo constantemente os Cristãos são convidados a viver o evangelho no amor aos pobres e excluídos. No conhecido e famoso texto do Juízo Final (Mt - 25, 31 a 46), Jesus diz que vão para o reino eterno aqueles que cuidarem dos doentes, famintos, sem roupas, sedentos e presos. Na carta aos Hebreus: 13-3, São Paulo diz que: “devemos tratar dos presos como se estivéssemos na prisão com eles e dos torturados por que nós também temos um corpo”.



Fazer Pastoral Carcerária é um ato de misericórdia Cristã e também uma ação de combate à violência, já que se busca fazer com que o preso venha a sair do sistema prisional menos violento do que quando lá entrou. A Pastoral Carcerária não é contra a prisão do infrator, nem contra qualquer outra prática legal de combate à criminalidade, entretanto, o que se quer é que o preso seja punido e ressocializado e não tratado com um animal para retornar embrutecido ao convício social.

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