Média de diagnósticos positivos para Herpes Simples cresce em julho

Publicado por: Redação
19/07/2015 11:43:32
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O herpes simples (HSV 1 e 2) representa a doença viral mais comum no ser humano moderno, excluindo-se as infecções respiratórias. Em pacientes imunossuprimidos as infecções pelo vírus podem provocar severas complicações. Classificado como doença sexualmente transmissível, o herpes caracteriza-se pelo aparecimento de pequenas bolhas agrupadas especialmente nos lábios e nos genitais, mas que podem surgir em qualquer outra parte do corpo.


Embora ocorra por transmissão e sem variação sazonal, os meses de janeiro e julho são os que apresentam picos de prevalência positiva da doença nos diagnósticos, em especial às mulheres.


A informação consta no levantamento estatístico realizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas da rede de medicina diagnóstica SalomãoZoppi Diagnósticos. Para o trabalho, foram analisados 13.441 exames de sorologias para herpes vírus dos dois tipos (tipo 1 e 2) simultaneamente, realizados no Centro de Diagnósticos no período de 2005 a 2014, cobrindo 9 anos de investigação. Foram incluídos pacientes de ambos os gêneros e todas as faixas etárias, que variam de 0 a 90 anos. Ao todo foram analisados 8.177 exames de pacientes do sexo feminino e 3.072 exames de pacientes do sexo masculino.


O herpes simples (HSV 1 e 2), infecção viral que comumente resulta no surgimento de pequenas bolhas ao redor dos lábios e/ou nos genitais, afeta 76,7% dos indivíduos na cidade de São Paulo.A prevalência de resultados positivo para exames realizados em mulheres foi de 76,4%. O percentual de exames positivos para os homens atingiu a marca de 69,6%.


De acordo com a coordenadora do Centro de Estudos e responsável pelo levantamento, a médica ginecologista Adriana Campaner, a média geral de positividade nos exames, incluindo homens e mulheres é de 76,7%.

 

 

Faixa Etária 
Segundo o estudo, quanto maior a faixa etária, independente do gênero, maior é a média de positividade dos exames de sorologia de herpes analisados. Na população acima dos 40 anos de idade, a prevalência ultrapassa a casa dos 85%, enquanto que na população acima dos 50 anos o indicador atinge o patamar de 90% de casos positivos. Nos indivíduos acima dessa idade pode se chegar a 98% dos casos, como é o caso dos pacientes de 81 a 90 anos.


“Essa é uma característica do vírus na sociedade, pois quanto maior tempo se tem de exposição a ele, maiores as chances de se carregá-lo no organismo. Além disso, a pessoa exposta pode nunca apresentar sintomas do herpes simples. O desenvolvimento de alguma alteração no organismo, depende da imunidade de casa um.”, afirma Campaner. 
Entre as populações de 0 a 10 anos, a prevalência é de 30%, enquanto que entre a faixa etária que vai dos 11 aos 20 anos, 45%. Dos 21 aos 30 anos os casos positivos superam a marem de 70%.


Por Gênero 
Entre as mulheres, a prevalência de positividade para herpes ultrapassa os 50% dos casos, a partir da faixa etária que vai dos 21 aos 30 anos. Em pacientes mulheres dos 0 aos 10 anos, o número de casos positivos já supera os 35%. “Trata-se de um indicador que revela o cuidado com que a doença deve ser tratada pelos órgãos de saúde pública”, revela. Ao longo de todas as faixas etárias, a proporção de casos positivos entre as mulheres supera a de homens. A exceção fica nas faixas etárias que vão de 51 a 60 anos, além de 71 a 80 anos e acima dos 90 anos.

Sobre o Centro de Estudos e Pesquisas do SZD

O Centro de Estudos e Pesquisas do Salomão Zoppi Diagnósticos foi criado para promover a formação e a capacitação de médicos e outros profissionais da saúde ligados à área de medicina diagnóstica. Histórico de exames realizados pelo laboratório nos seus 34 anos de atividade serão compilados para dimensionar incidência de doenças na população. 
Além dos 150 médicos colaboradores do SalomãoZoppi Diagnósticos o Centro também oferece cursos gratuitos para profissionais ligados a hospitais, centros universitários e clínicas particulares. Com o novo projeto, o SalomãoZoppi espera atender cerca entre 500 e mil profissionais até o final do ano. 
De acordo com coordenadora do Centro, a doutora Adriana Campaner, o objetivo da iniciativa é reciclar o conhecimento dos médicos e apresentar aos profissionais novas tecnologias de diagnósticos que vêm promovendo mudanças nos protocolos de tratamento de diversas doenças. 
“Acreditamos que um centro de ciagnóstico de ponta, como é o SalomãoZoppi, tenha muito a contribuir com a formação profissional do médico”, afirma Campaner. A médica explica, ainda que pretendem compartilhar conclusões sobre as mais variadas doenças, extraídas das estatísticas, baseadas no histórico do laboratório. “Temos um banco de dados precioso que pode ajudar muito no conhecimento sobre as enfermidades, a começar pela incidência, tipos mais comuns, casos complexos, entre outras questões”, conclui. 
Sobre o SalomãoZoppi Diagnósticos

O SalomãoZoppi Diagnósticos foi criado em 1979, por meio da parceria entre os médicos patologistas Luis Salomão e Paulo Zoppi. Desde 2003, a empresa iniciou um processo continuo de expansão e hoje conta nove unidades na capital paulista: Angélica, Ibirapuera, Moema, Panamby, Paraíso, Portal do Morumbi, Tatuapé, Vila Mariana e Santana. Possui atualmente mais de mil colaboradores atende cerca de 65 mil pacientes por mês. 
O Centro de Diagnósticos fechou 2014 com R$200 milhões de faturamento. O volume de exames saltou de 6,3 milhões, em 2013, para 7,5 milhões em 2014, consolidando crescimento de 19% no período. O público feminino liderou a demanda em 2014, respondendo por 80% dos exames.

É reconhecido como um centro de excelência em análises clínicas, saúde da mulher e exames de alta complexidade. Destaque para o Centro Biologia Molecular, OncoCare – divisão que realiza exames de mapeamento genético e diagnóstico de diversos tipos câncer e o Centro de Medicina Fetal, que passaram a fazer parte do portfólio da rede em 2013.

Para suportar o crescimento, a companhia investiu R$20 milhões na expansão do parque de processamento e na compra de aparelhos de exames por imagem (mamógrafos, tomógrafos, ressonância magnética, entre outros) e obras de infraestrutura. Com o investimento, a capacidade passou de 750 mil para 1,5 milhão de exames por mês. Esses recursos se somaram aos R$ 40 milhões de investimentos já anunciado para a expansão da rede até 2017.

Currículo Dra. Adriana Campaner
Dra. Adriana Bittencourt Campaner é Gerente Médica do Centro de Estudos e Pesquisas do SalomãoZoppi Diagnósticos. É Chefe do Setor de Patologia Genital Inferior e Colposcopia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), onde também é professora assistente e faz parte do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Possui doutorado e mestrado em Tocoginecologia pela FCMSCSP. Possui larga experiência nas áreas de Ginecologia e Obstetrícia, com ênfase em Doenças do Trato Genital Inferior e Colposcopia especialmente na Prevenção e no Tratamento das Infecções pelo Papilomavirus Humano (HPV).

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