A Ucrânia acreditou nas promessas do ocidente e deu no que deu

Publicado por: Redação
06/01/2024 18:51:03
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Cortesia Editorial Pixabay
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Erro da Ucrânia: basear a sua contraofensiva nas promessas de um ocidente incapaz e deficiente.

 

Nem mesmo um dos principais garantidores da segurança no acordo de Budapest, os EUA,  garantiu nada, mostrou-se, na hora "H", um líder fraco de muito latido e pouca mordedura.



A percepção de que o ocidente, especialmente os Estados Unidos, não cumpriu plenamente suas promessas de segurança à Ucrânia após o Memorando de Budapeste é uma visão compartilhada por alguns observadores e críticos. A anexação da Crimeia pela Rússia em 2014 e o conflito contínuo no leste da Ucrânia levaram a questionamentos sobre a eficácia das garantias de segurança oferecidas no memorando.

 

O Memorando de Budapeste de 1994, assinado pelos Estados Unidos, Reino Unido, Rússia e Ucrânia, forneceu garantias de segurança em troca do compromisso ucraniano de eliminar seu arsenal nuclear. No entanto, quando a Rússia anexou a Crimeia, as respostas do Ocidente foram amplamente diplomáticas e envolveram sanções econômicas, em vez de uma intervenção militar direta.

 

Há críticas sobre a resposta considerada insuficiente do ocidente, especialmente dos Estados Unidos, em face da agressão russa. Alguns argumentam que a falta de uma ação mais robusta pode ter contribuído para uma percepção de fraqueza.

 

É importante notar, no entanto, que a geopolítica e as decisões internacionais são muitas vezes complexas, e as ações dos Estados Unidos e de outros países ocidentais são influenciadas por uma variedade de fatores, incluindo considerações políticas, estratégicas e econômicas. A situação na Ucrânia é um exemplo dessas complexidades, onde as promessas de segurança podem ser interpretadas de maneiras diferentes e as respostas podem variar com base em diversos fatores.


Por exemplo?

Várias razões podem explicar por que o Ocidente, em particular os Estados Unidos, pode ter adotado uma abordagem mais cautelosa ou diplomática em resposta à anexação da Crimeia pela Rússia e ao conflito no leste da Ucrânia. Algumas dessas razões incluem:

 

Evitar Confronto Direto com a Rússia: A Rússia é uma potência nuclear e uma grande potência militar. Um confronto direto poderia ter implicações significativas, incluindo o risco de uma escalada militar que poderia ameaçar a segurança regional e global.

 

Preocupações com a Estabilidade Regional: A região já enfrentava instabilidade, e uma resposta militar mais agressiva poderia ter exacerbado as tensões e desencadeado uma espiral de violência mais ampla.

 

Limitações Políticas e Apoio Doméstico: Decisões de política externa estão frequentemente sujeitas a considerações políticas internas. A administração dos Estados Unidos na época pode ter enfrentado restrições políticas ou a falta de apoio público para uma intervenção militar direta.

 

Envolvimento Diplomático e Sanções Econômicas: O Ocidente optou por uma abordagem mais centrada em diplomacia e sanções econômicas como forma de pressionar a Rússia. Essas ações foram projetadas para isolar a Rússia internacionalmente e impor custos econômicos como resposta à anexação da Crimeia. Na verdade isso não deu certo, não afetou o poder russo.

 

Prioridades Globais em Conflitos e Desafios: Naquele período, havia várias crises e desafios globais em curso, e os líderes ocidentais podem ter considerado prioridades como a guerra civil na Síria, a ameaça do Estado Islâmico e outras questões como igualmente urgentes. Melhor deixar a Ucrânia ser o o boi de piranha tem sido a melhor opção do ocidente. Afinal, não são sua mulheres e crianças a serem violentadas, Não são os territórios a serem roubados. Não são os seu homens a serem mortos.

 

Precedentes e Normas Internacionais: O respeito pelas normas internacionais e o medo de criar precedentes perigosos podem ter influenciado a abordagem do Ocidente. Uma intervenção militar sem o apoio legal e amplo poderia ser vista como uma violação das normas internacionais.

 

Esses fatores, entre outros, contribuíram para a abordagem mais moderada adotada pelo Ocidente em resposta à anexação da Crimeia e ao atual conflito na Ucrânia. No entanto, as políticas internacionais podem ser complexas e sujeitas a interpretações variadas, e diferentes atores podem ter perspectivas diferentes sobre como lidar com crises específicas.

 

Pensado e pesquisado por:

Mike Nelson

Conteudista da The Mobile Television Network

 

 

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