Macron reforça posição: "Segurança Europeia em jogo se Rússia prevalecer na Ucrânia"

Publicado por: Redação
02/05/2024 09:19:23
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Macron está convencido de que o envio de tropas para a Ucrânia é a principal condição para a segurança e a fiabilidade militar na UE foto: Philippe Servent/Présidence de la République
Macron está convencido de que o envio de tropas para a Ucrânia é a principal condição para a segurança e a fiabilidade militar na UE foto: Philippe Servent/Présidence de la République

Macron defende intervenção militar: "Não podemos hesitar diante da agressão russa"

 

"Segurança Europeia em jogo se Rússia prevalecer na Ucrânia", alerta o presidente francês

Emmanuel Macron reafirma seu apoio à possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia, destacando a importância estratégica da ação. A declaração relevante foi feita durante sua entrevista ao The Economist.

 

“Como eu disse, não rejeito nada, porque diante de nós está alguém que nada rejeita. Nós, sem dúvida, hesitamos demais, definindo os limites das nossas ações a quem já não as tem e que são os agressores! A nossa capacidade é ganhar confiança, continuar a ajudar, dar fundos à Ucrânia para a resistência", disse ele.

 

"Não podemos mais hesitar enquanto enfrentamos uma agressão direta. Nossa confiança reside na solidariedade e no apoio financeiro à resistência ucraniana", declarou Macron, reforçando a urgência de uma resposta efetiva.

 

Macron argumenta que a vitória russa na Ucrânia comprometeria a segurança de toda a Europa, enfatizando a necessidade de uma postura firme e unificada diante da ameaça.

 

"Devemos encarar a realidade de que a Rússia pode expandir suas ações agressivas para países vizinhos", alertou Macron, ressaltando a importância de agir preventivamente para evitar um precedente perigoso.

 

"O alarme estratégico que soamos não é apenas para nossos colegas europeus, mas para todas as nações. A França, que já conduziu intervenções militares, está disposta a tomar medidas necessárias para conter qualquer ameaça à estabilidade regional", afirmou o presidente francês.

 

Macron recordou como a União Europeia evoluiu sua posição desde 2022, considerando agora opções como o envio de armamentos avançados para a Ucrânia em resposta à escalada russa.

 

"A reação agressiva da Rússia a nossas palavras mostra que estamos no caminho certo. Não podemos recuar diante da agressão e da ameaça à soberania ucraniana", concluiu Macron.

 

Enquanto Macron defende uma ação decisiva, a Ucrânia mantém cautela em relação ao possível envolvimento da OTAN em seu território, destacando a necessidade de uma decisão consensual entre os membros da aliança.

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